domingo, 27 de dezembro de 2009

Amar

Amar



"Love is my religion - I could die for it." - John Keats



Amo as palavras,

Que escorregam a um ritmo frenético

Através de um lápis moribundo,

Sedento de nexo, de ordem,

De razão, de lógica...

Limita-se a sentir o que eu sinto,

A falar daquilo que não consigo falar,

A exprimir a vida, a morte... o amor!!

As palavras escapam

E o significado morre,

Muito antes de o chegar a ter...


Amo a música.

As notas soltas que se juntam

Que se unem em harmonia,

Para apaziguar a falta Desta

Que recheia a nossa vida.

A música é como o amor,

Só se percebe quando se sente

E apenas se o tem verdadeiramente

Quando existe um receptor.


Amo o amor.

Os olhares confusos que se entrelaçam

Num corredio de sentimentos sem fim.

As muralhas que se cingem a pequenos muros

Onde a vontade e a união mitiga as suas barreiras.

O requinte dos gestos, a majestade do toque

Que levam um erudito a aceitar a insignificância

Da sapiência na vida em si.


Eu amo

Com todas as minhas forças,

Mas isso não basta,

Quando o que para mim basta

É ser amado de volta.



2 comentários: